Quando falo que as modernas tecnologias e parcerias incríveis deram amplitude ao meu trabalho como tradutora, refiro-me principalmente à WEB e tudo o que ela tem ensejado, mudando até mesmo as formas de relacionamento.
Hoje quero apresentar-lhes Simon Akhrameev, um tradutor russo/inglês, natural do Quirguistão, que faz um trabalho incrível com tradutores e intérpretes do mundo todo.
Compartilho o relato entusiasmado que ele fez sobre sua participação na BUDAPEST 2017, uma Conferência Internacional para Tradutores Freelance, ocorrida em maio último.
Simon Akhrameev |
Hoje quero apresentar-lhes Simon Akhrameev, um tradutor russo/inglês, natural do Quirguistão, que faz um trabalho incrível com tradutores e intérpretes do mundo todo.
Compartilho o relato entusiasmado que ele fez sobre sua participação na BUDAPEST 2017, uma Conferência Internacional para Tradutores Freelance, ocorrida em maio último.
BUDAPEST 2017
Conferência sobre Tradução para Tradutores Freelance
Relato feito por Simon Akhrameev*
Parte I
Foi a minha primeira conferência internacional. Mais ainda, fui
convidado para falar em um painel. Eu estava muito animado, mas ao mesmo tempo tão nervoso que mal consegui dormir nas noites anteriores à Conferência. No entanto, foi uma das experiências mais incríveis que eu já tive e isso tem a ver não apenas com a Conferência e com as pessoas extraordinárias que encontrei lá, mas com a cidade de Budapeste em si.
Budapeste é um lugar magnífico, com uma atmosfera vívida, pessoas amigáveis, belos edifícios no lado de Peste e uma vegetação luxuriante nas montanhas de Buda.
convidado para falar em um painel. Eu estava muito animado, mas ao mesmo tempo tão nervoso que mal consegui dormir nas noites anteriores à Conferência. No entanto, foi uma das experiências mais incríveis que eu já tive e isso tem a ver não apenas com a Conferência e com as pessoas extraordinárias que encontrei lá, mas com a cidade de Budapeste em si.
Eu cheguei em Budapeste cinco dias antes da Conferência para me ambientar e visitar o máximo de lugares possível.
Passear por Budapeste merece um post separado. Esse é sobre a Conferência, portanto vamos ao assunto.
Em 4 de Maio, um dia antes da Conferência, nós tivemos um jantar de boas vindas, no restaurante do Clube Anker, bem no coração de Budapeste, próximo à praça Deák Ferenc, a principal central de transportes de Budapeste.
Foi muito surpreendente quando o pessoal do Facebook me encontrava e dizia: “ah, eu conheço você; você é o Simon daquele grupo de tradutores”.
Eu experimentei o estranho sentimento de que já nos conhecíamos há anos e que já éramos velhos amigos.
Durante o jantar, foi-nos proposto um divertido jogo de apresentação. Foram distribuídos pedaços de papel nos quais estavam escritas frases em diversas línguas. Cada um precisava encontrar quem estivesse com a mesma frase. Eu recebi uma frase em Croata – “Ne razumijem” que significa “eu não entendo”.
Eu tive muita sorte de entender estas duas palavras. Elas soam muito parecido com uma antiga frase em russo com o mesmo significado. Eu andei por entre as mesas para encontrar meus parceiros e com isso eu conheci cerca de 50 pessoas, contando por baixo.
Lição número 1: Quem participar de uma conferência internacional, deve tentar usar todas as oportunidades de rede social e conhecer o maior número de pessoas que puder. Não deve ter medo de sair de sua zona de conforte e fazer novos amigos. Isso é muito importante para os tradutores freelance que trabalham em casa e raramente aparecem em público.
Primeiro Dia da Conferência
O primeiro dia da Conferência teve lugar em um fabuloso cinema – Urania. A decoração do interior do edifício apresenta uma combinação única dos estilos Mourisco Oriental e Gótico Veneziano, com uma palheta perfeitamente combinada de dourado real e vermelho nas ornamentadas paredes, arcadas e salões.
No primeiro dia da Conferência os participantes puderam assistir a 13 pequenas palestras de 20 minutos cada, abrangendo um amplo leque de temas referentes à atividade dos tradutores freelance.
Na verdade, é difícil relatar tudo o que aconteceu no primeiro dia em um único post. Era preciso estar lá para absorver e digerir a incrível quantidade de informação e eu espero que todos possam estar na próxima Conferência sobre Tradução em Budapeste para não perder uma oportunidade tão maravilhosa.
Lição número 2: Quem nunca participou de conferências sobre tradução antes (como eu) precisa, definitivamente, tentar
encontrar tempo e dinheiro para participar de uma. Vale muitíssimo a pena.
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